Aqui fomos visitar a fábrica de mini comboio.
O relógio indicava a contagem decrescente para a saída do próximo comboio. Mesmo que estivesse cheio, só saía à hora certa. Impressionante!
25 kms por hora de velocidade máxima. Cintos de segurança obrigatórios e cadeirinhas e bancos para as crianças. Impressionante o rigor alemão.
A visita foi oferecida pela Volkswagen ao nosso grupo.
Após o almoço, presenciaram um espectáculo de som e água no lago do Autostadt. A visita à fábrica no mini-comboio seguiu-se de imediato. A bordo deste, era expressamente proibido tirar fotos ou filmar. A atenção de Marcus dada ao grupo reflectiu-se novamente, visto que esta viagem era apresentada em inglês, ao contrário de todas as outras viagens do dia, que eram em espanhol e alemão. São vários os mini-comboios e partem com intervalos de um quarto de hora.
Ao longo da visita, ficaram a saber que o complexo da fábrica tem a área de Gibraltar, e se aliada à do Autostad, equipara-se à do Principado do Mónaco. Com uma linha-férrea própria com 17 quilómetros, a 1ª fábrica da Volkswagen foi construída na década de 30 do século passado e emprega 50.000 funcionários, que são a grande maioria dos 60.000 habitantes da cidade. A produção diária é de 3.000 automóveis, dos modelos Golf V, Touran e o novo modelo, Toigan. A mobilidade dentro das fábricas faz-se também por bicicleta (6.000 estão à disposição dos funcionários). A tecnologia existente permite que na mesma linha de montagem sejam produzidos os três modelos em simultâneo, não existindo uma linha específica para cada. Carros de diversas cores, de condução à direita ou à esquerda, com diferentes configurações e características, são construídos conforme os desejos dos clientes. Como o guia disse, e bem, não existem dois carros iguais. Há sempre algo de diferente, devido não só ao mercado de destino, mas também devido ao consumidor final.
A imensidade de componentes, devidamente alinhados e prontos a serem instalados, a organização e limpeza dos espaços era por demais evidente. Com excepção da área da pintura, devido a um rigoroso controlo de qualidade, todos os sectores foram visitados. Os moldes da chapa, os robots a soldarem as diversas secções, a união da mecânica com a carroçaria, a colocação do número de chassis, as inspecções finais, tudo pode ser presenciado. Era fácil imaginar, no lugar destes “manos mais novos” as carroçarias dos Carochas a passar nas roldanas e nos braços mecânicos.
Já no exterior, as filas de carros novos estendiam-se numa vasta área, com uma chamada de atenção para o novo modelo, o Toigan. Destes novos produtos, 400 são entregues diariamente no Autostad aos clientes. Aqui e ali, um New Beetle, entre os outros Volkswagens dos funcionários, revelava que a “chama” do Carocha ainda está acesa no coração dos mais novos.